1. Use frases curtas.
Frases muito compridas e complicadas
acabam confundindo. Ao chegar ao fim dela, já não se lembra mais de como
começou. Para uma ideia ser bem assimilada ela precisa ter clareza.
Frases muito longas dão margem a erros
de concordância e pontuação. Não se engane: frases empoladas e
pseudointelectuais não convencem.
2. As palavras não são para impressionar.
Se sua intenção é comunicar ideias e
conteúdos, não tente impressionar com um vocabulário pomposo. Seja simples e
direto. A simplicidade costuma ser mais elegante. Não repita ideias para
aumentar o volume do seu texto. Qualquer um percebe a enrolação.
3. Cuidado com as vírgulas.
Vírgulas mal colocadas podem deturpar
uma ideia. Um bom exercício para saber se suas vírgulas estão bem colocadas é
ler seu texto em voz alta. Se tropeçar na leitura, reveja. E consulte as regras
de virgulação.
4. Cuidado com as palavras e com a vaidade.
Seja autêntico. Não use chavões e
neologismos (muito comuns em textos científicos). Evite palavras em línguas
estrangeiras se houver correspondente em língua portuguesa. O uso excessivo de
palavras estrangeiras pode passar pedantismo. Por que usar performance
se pode usar desempenho?
.
5. Evite o excesso de citações.
Todo trabalho científico se utiliza de
palavras alheias. Isso é lícito e necessário para embasar o desenvolvimento de
suas ideias. Mas não exagere, ou seu trabalho será um retalho de ideías de
outras pessoas e com pouca contribuição sua.
6. Referências bibliográficas.
Todas as ideias extraídas de outras
fontes devem vir acompanhadas das devidas referências. Mas apenas as obras
citadas no texto devem constar das referências bibliográficas. Evite
referências muito longas, que mencionem tudo o que você já leu na vida.
7. A regra de ouro.
Revise seu texto – mais de uma vez. E se precisar, a TERRA FIRME está
aqui para ajudá-lo nisso.